sábado, 11 de junho de 2011

APOCALIPSE

Do céu descem as fúrias mostrando as faces cansadas da vida
Levando almas largadas na terra, trazendo o beijo do trovão
E o riso de mim!

Do mar surgem as fúrias calando o canto tristes das sereias
Gritando o clamor imperioso das ondas, trazendo a carícia do tubarão
E o riso de mim!

Do chão brotam as fúrias anunciando uma guerra em fim
Chorando em vozes de lamento, trazendo a suavidade do fogo
E o riso de mim!

No ar paira a fúria que se oculta na premonição
Que se liberta em clarão de trevas, trazendo um abraço de solidão
E eu rio dela!



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